"Ah, Joe, eu sei tudo sobre a sua história, inclusive os seus pais e o seu passado sombrio, eu sei também o seu destino sombrio, Joe, eu lamento o seu destino" disse o lobisomem.
"Oras, deixe de conversa fiada! Morra!" gritou Gawain, ele atirou num dos lobisomens, eles começaram a avançar mais rapidamente.
Hayley começara a atirar flechas de prata nos lobisomens mais próximos, Kurt atirava com as pistolas, Jessica usava a escopeta e atirava nos monstros, Gawain atirava uma seta após outra com a besta, o líder dos lobisomens se aproximava cada vez mais, sem hesitar, atirei a flecha no líder dos lobisomens que vinha em minha direção.
"Oras, deixe de conversa fiada! Morra!" gritou Gawain, ele atirou num dos lobisomens, eles começaram a avançar mais rapidamente.
Hayley começara a atirar flechas de prata nos lobisomens mais próximos, Kurt atirava com as pistolas, Jessica usava a escopeta e atirava nos monstros, Gawain atirava uma seta após outra com a besta, o líder dos lobisomens se aproximava cada vez mais, sem hesitar, atirei a flecha no líder dos lobisomens que vinha em minha direção.
A flecha parecia voar em câmera lenta ao encontro do lobisomem, eu estava crente de que eu iria acertá-lo, mas o destino foi cruel comigo, a flecha apenas passou raspando dos pêlos do ombro do lobisomem. O lobisomem estava a dez metros de distância quando saltou, aquilo seria o meu fim, o meu punhal estava longe de mim, eu havia dado toda a munição da besta e das pistolas para Gawain e Kurt, e a minha aljava estava vazia, de repente, Hayley entregou-me uma flecha prateada que brilhava mais que as outras, eu pus a flecha no arco, estiquei o elástico ao máximo que ele poderia aguentar, o lobisomem já descia no ar para cair em cima de mim e se alimentar de mim, a ferida feita por um deles ardia, mais do que nunca, agora no meu braço, a minha consciência ao saber que a vida de todos os meus amigos agora estava em minhas mãos.
Atirei a flecha, ela cortou o ar com um zumbido rápido, eu atirei a flecha no exato momento que amanhecia, quando a luz do sol tocou a flecha prateada, a flecha virou uma flecha de fogo, como uma aura vermelha e poderosa estivesse rondando a flecha, ela ia velozmente com o zumbido em direção ao líder dos lobisomens, que pulava ao meu encontro, a flecha ia velozmente, mas eu a via ir em câmera lenta, a flecha incendiária ia ao encontro do lobisomem, o lobisomem que voltava a se transformar em humano, mas antes disso acontecer, a flecha o atingiu.
O lobisomem foi atingido no peito, ele pareceu parar no ar dar um giro para trás e cair de costas, ele começou a gritar e a uivar ao mesmo tempo, ela grunhia também, deveria ser muito doloroso, afinal fora atingido no peito por uma flecha em chamas. O lobisomem se debatia, os seus seguidores ficaram parados observando o seu líder se contorcer de dor, o lobisomem ale de ter uma flecha cravada no peito e estar se transformando em humano novamente, ele também começava a incinerar. Os lobisomens que eram seus seguidores, parte deles já voltaram a se transformar em humano, estavam começando a fugir pela floresta que ficava perto da cidade, por onde ficavam as primeiras linhas de defesa, que já eram poucas, o líder dos lobisomens acabara parando de se contorcer e ficara imóvel, eu soube na hora que o líder dos lobisomens havia morrido.
Em algumas horas, conseguimos guardar as armas e o que sobrou de munição no sótão da minha casa, a polícia estava em todo lugar, havia se comunicado ao povo que pelo menos 73 pessoas foram mortas atacadas por animais, claro que eles jamais admitiriam que os animais fossem lobisomens, mas disseram que, por incrível que pudesse parecer, foi a maior alcatéia de lobos que já se viu em todos os tempos, a perícia levou o corpo do meu pai para investigar.
Depois de mais ou menos uma semana, como a minha casa foi interditada e eu passei esses últimos dias no acampamento da família Felps, a perícia liberou o corpo do meu pai, ou o que restara dele, para ser enterrado no cemitério da cidade, depois do funeral, peguei a minha bolsa, lotei com todas as roupas que tinha, depois peguei uma mala de viagem do meu pai e enchi de armas, uma besta, munições, duas pistolas, cartuchos de balas de prata, um arco com aljava de flechas de prata com flechas reserva também, quando volto a descer as escadas do sótão e vou saindo de casa, uma pessoa me aborda, Jessica me esperava na porta de casa, com uma mochila nas costas e uma bolsa de viagem.
"O que está fazendo aqui? O que é isso?" perguntei.
"Vou com você" disse-me ela.
Ri sarcasticamente.
"Você está de brincadeira, né?"
"E por que eu estaria?"
"Você não vai comigo"
"Eu vou se quiser, e eu quero ir" disse ela.
"Ei, vocês vão ficar discutindo aí ou vamos logo?" perguntou Gawain que chegava, ele passou por mim e subiu para o sótão.
"Aonde ele pensa que vai?" resmunguei.
"Ele foi pegar armas e munições para a nossa viagem." disse Hayley, ela veio até mim, me abraçou e me deu um beijo, ela estava com uma mochila nas costas também "Não adianta resmungar, Joe, nós vamos com você mesmo que não queira."
Eu girei os olhos.
"E para quê?"
"Para ficar de olho em você." disse Hayley "Nunca se sabe quando você vai fazer besteira."
"Qual é Joe, sempre estivemos juntos, como irmãos, não vai ser agora que vamos nos separar" disse Jessica.
"Qual é Joe, sempre estivemos juntos, como irmãos, não vai ser agora que vamos nos separar" disse Jessica.
Gawain voltou do sótão com armas e munições, eles encheram mais duas bolsas com armas deles, inclusive balas para escopeta, já que Jessica carregava uma. Todos se prepararam e ficaram me esperando, olhando para mim, sérios, eu ri com aquela imagem, nem sei porque, os meus verdadeiros amigos estavam ali, meus irmãos de armas que me seguiriam até o fim, e a garota que eu gostava também.
"Vocês são malucos." disse "Mas como vamos pegar carona na estrada com essas bolsas pesadas e cheias de armas?"
"É por isso que temos a minha picape" disse Jessica, ela foi em direção a velha caminhonete cor de vinho e pôs uma das bolsas no compartimento da carga da caminhonete. Colocamos as bolsas na caminhonete depois entramos nela, Gawain dirigia, enquanto Jessica, Hayley e eu nos esprememos ao seu lado dentro da caminhonete.
"Espere um pouco. Hayley, Gawain, seus pais deixaram vocês virem comigo?" perguntei.
"Deixaram, só não deixaram o Kurt vir conosco porque ele é muito novo ainda, e deram uma bronca nele por ter lutado contra os lobisomens" disse Hayley.
"Ah... Jessica, o seu pai deixou você viajar comigo?" perguntei.
Jessica ficou nervosa. Ela respirou fundo e começou a responder.
"Bom... o meu pai..."
"JESSICA! ONDE ESTÁ A MINHA ESCOPETA?!" gritou um homem da última casa da rua, a casa de Jessica, era o pai dela gritando "Jessica?! AONDE VOCÊ FOI?! QUANDO EU TE ENCONTRAR... VOCÊ VAI VER O QUE É BOM! JESSICA! EU NÃO ESTOU DE BRINCADEIRA..."
Jessica estremeceu, ela apertou a manga da camisa de Gawain e choramingou.
"Pé na tábua, Gawain!"
"APAREÇA! JESSICA...!" ouvia-se o pai de Jessica gritar ao longe, assim partimos, viajaremos por todo o Estados Unidos da América ara descobrir o que os lobisomens faziam tão longe de sua casa, a Europa, e tentarei descobrir se são apenas lobisomens que me esperam em minha busca, embora eu também ambicione descobrir sobre o meu passado, descobrir mais e mais sobre os meus pais, será que o meu passado era tão sombrio assim, como disse aquele lobisomem? Sobre o que exatamente ele estava falando? É o que eu tentarei descobrir, desde a morte do meu pai eu resolvi assumir uma responsabilidade para a vida inteira, e não há monstro que possa me deter, pois eu sou Jou Jordan, O Metamorfo Caçador de Monstros.
Fim... por enquanto...
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