terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 7 - Me torno um caçador de monstros

Tá lega, pra começo de conversa, nunca gostei de ser metamorfo, passar grande parte da vida arriscando-a em missões, embora eu nunca houvesse tido realmente uma missão, mas arrisquei a minha vida com mais perigo que um policial qualquer. Outra coisa, a Flórida havia sido invadida por lobisomens, na verdade, o Estados Unidos inteiro foi invadido por lobisomens, bestas gigantes que podem andar tanto de duas patas quanto de quatro, têm corpo humanoide, mas totalmente coberto de pelo, e tipo, eles são assustadoramente monstruosos.
Então, Kurt, Gawain, Jessica, Hayley e eu corríamos em direção a cidade que, segundo o cara do rádio de comunicação do carro de polícia que encontramos perto do lago, com o interior totalmente sujo de sangue, estava sendo atacada por animais selvagens, monstruosos e carnívoros. (Como a minha sorte era grande.)
Ao chegar em casa, me deparo com, um lobisomem cinza de dois metros atacando um cara meio barrigudo e com pouco cabelo que se defendia com uma espada de prata.
"Pai?!" exclamei.
"Joe, fuja!" gritou Carl, o lobisomem continuava atacando ele, tinha as costas livres do lobisomem, meu pai olhou para onde eu mirava atacar o lobisomem "Joe, não!"
Tarde demais, eu já pegava impulso na velha poltrona caída no chão e pulava nas costas do monstro com o  punhal em mãos, finquei-o no crânio do monstro, que soltou um uivo de dor e virou pó, me fazendo cair no meio do chão sujo da sala de estar da minha casa.
"Joe, você está bem?" perguntou-me Hayley, me ajudando a levantar-me do chão.
"Estou bem" respondi me levantando.
"Joe, você é um metamorfo?" perguntou-me o meu pai adotivo.
"Como o senhor..."
"Como sei? Eu sou um metamorfo também." respondeu o meu pai "Por que você nunca me disse que era um metamorfo?"
"Por que VOCÊ nunca me disse que era um metamorfo?!" exigi.
"Escute aqui mocinho eu sou seu pai e não vou..."
"Gente, isso não é hora!" gritou Gawain "Temos que encontrar a mamãe e o papai, Hayley, eles podem ser confundidos com os lobisomens"
"Tem razão Gawain" disse Hayley "Temos de encontrar os nossos pais, que estão tentando matar os lobisomens, e podem ser mortos não só pelos próprios lobisomens, mas pela polícia também."
"E os lobisomens não podem ser mortos pelos policiais." disse.
"Como não?" perguntou Jessica.
"Eles só podem morrer perfurados ou feridos por armas feitas de prata" disse erguendo o punhal "como este punhal."
Meu pai foi até o sótão da casa e trouxe consigo arcos e flechas prateadas, bestas com munição de prata, espadas e duas pistolas antigas com balas de prata dentro, Jessica perguntou se havia munição de prata para escopetas, meu pai foi pegar e voltou com uma cinta de cartuchos de prata para escopetas e entregou a Jessica.
"Procurem em todo lugar da cidade, matem os lobisomens que encontrarem, procurem poupar munição, não temos muitas, mas acho que são o suficiente." ele entregou uma espada de prata para Gawain, uma besta e    um pistola para Kurt, um arco com uma aljava cheias de flechas prateadas para Hayley, outro arco e aljavas com flechas de prata, uma pistola e uma besta com munição para mim "Estão fortemente armados, identifiquem rapidamente os lobisomens e execute-os, não sejam mortos."
Me adiantei, abracei o meu pai, um coisa que não havia feito a muito tempo, pedi sua benção e disse.
"Não seremos mortos pai" disse "eu prometo."
Assim, parti para fora da minha casa para proteger a cidade dos monstros, nos dividimos em grupos, Meu pai e Kurt seguiam para o leste, Jessica e Gawain ficaram patrulhando a orla da floresta, Hayley e eu serviríamos de apoio a quem precisasse, mas estaríamos ao norte da floresta, onde a movimentação parecia ser maior, logo encontramos três lobisomens, mandei Hayley para cima das árvores, para ter uma boa visão dos lobisomens, eu corria para distraí-los, pulei para o lado puxei a pistola, engatilhei e acertei o lobisomem no peito, que uivou alto e explodiu em pó, um dos outros dois vinha as minhas costas mais foi atingido por uma das flechas de Hayley e virou cinzas também, olhei para ela, o último lobisomem estava ao seu lado, na mesma árvore.
"Hayley, pula!" gritei, ela olhou para o lado e viu o lobisomem saltou da árvore, mais de cinco metros e se estatelou no chão, o lobisomem pulou em nossa direção, arrastei Hayley para longe, puxei o arco e uma flecha da aljava, eu não era bom em tiro ao arco, mas pra tudo sempre há uma primeira vez, estiquei elástico do arco ao máximo e atirei, a flecha passou de raspão por cima do ombro, ele continuou avançando, sem pensar, avancei também.
Me parecia muito longe os gritos de Hayley, eu me concentrei, mesmo estando em uma situação de vida ou morte, resolvi arriscar misturar perigo com a coisa que eu sei fazer melhor, jogar baseball, quando chegava perto do lobisomem, escorreguei para baixo, como se me esticasse para alcançar a última base, o lobisomem abriu os braços e tentou me envolver mas eu estava em uma velocidade que ele não poderia me pegar, puxei o punhal e assim que passei por baixo do monstro, cravei o punhal em seu peito, o lobisomem grunhiu de agonia e explodiu em cinzar em cima de mim. Corri até Hayley.
"Você está bem?" perguntei.
"Estou, foi só uma torção no joelho" disse-me ela, passei a mão sobre o seu joelho e ela começou a se sentir melhor "estou bem melhor agora, obrigada."
"Ótimo, porque a batalha está apenas começando" disse.
Continua...

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