sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O que são Metamorfos e sua origem

A maioria das pessoas não sabem o que é, exatamente, um metamorfo, logo se imagina um lobisomem quando se ouve falar a palavra "metamorfo", na verdade, os metamorfos atuais são um tipo de forma evoluída dos seres que antigamente se chamavam lobisomens, acredita-se que os primeiros metamorfos tenham vindo com Arius e Armus, irmãos e príncipes de um reino extenso, porém, a história mais próxima da confirmação é que os primeiros metamorfos surgiram no século IV a. C., proles de lobisomens e feiticeiros, eles se uniam para formar uma nova raça de seres místicos, os metamorfos, com seus tipos e categorias, a mais conhecida e a mais rara é a das pessoas que podem se transformar em qualquer coisas, esses metamorfos geralmente têm tendência ao lado maligno, a categoria um pouco menos conhecida e também rara, são a dos Aneomais, metamorfo que têm poderes de se transformar em qualquer animal e geralmente com habilidade de Controle da Mente, a menos conhecida e a mais comum é a categoria dos metamorfos que têm poder de se transformar em um só animal, do qual o seu Clã e família descendem, e podem possuir habilidade de qualquer tipo de poder, desde que seja derivado do Ar, da Terra, da Água, do Raio ou do Fogo.

Tabela de poderes e derivados:

Ar: Manipulação do Ar; Poder da Mente; Tempestade; Som.
Terra: Controle da Terra; Poder da Força; Manipulação da Areia; Destruição.
Água: Manipulação da Água; Poder do Gelo; Poder do Metal.
Raio: Controle do Raio e da Eletricidade; Tempo e Espaço; Velocidade da Luz.
Fogo: Manipulação do Fogo; Poder da Luz; Poder das Trevas; Poder da Cura.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 5 - Cara a cara

Eu estava a beira do lago, Hayley colocava os cabelos loiros e longos para trás das orelhas, eu chutava as pedras em direção ao lago, o engraçado é que as pedras não tinham peso, ou causavam dor, elas pareciam feitas de isopor, Hayley estava com as sacolas de compras nas mãos, esperando que eu dissesse alguma coisa. Eu, enfim, tive der dizer.
"Me desculpe" disse, me virei "eu não deveria ter vindo, não deveria ter feito essas perguntas a você" fui na direção da saída do bosque, indo para a minha casa.
"Espera!" exclamou Hayley, eu parei, virei para ela.
Ela vinha na minha direção, as sacolas de compras já não estavam com ela, ela envolveu os seus braços em meu pescoço e me beijou, a essa altura, as sacolas que eu carregava já haviam caído, as minhas mãos estavam em seu quadril, eu sentia cargas elétricas passarem pelo meu corpo, como se eu estivesse sendo eletrificado, mas não sentia dor, a eletricidade passava por mim cada vez mais forte e violenta, até que a dor veio repentinamente, fiquei paralisado, só me lembrava de ter caído depois do beijo dela.
A minha mente girava, e ainda havia a possibilidade da Hayley ter me paralisado para me dar de alimento para o resto da sua por ter descoberto sobre eles.
Mas quando eu acordei, eu vi que não era verdade a minha tese, mas a história dela era.
Hayley estava com um pano úmido nas mãos, ela havia acabado de tirar da minha testa.
"Me desculpe pelo choque" disse-me ela, agora eu havia entendido, ela tinha poder do Raio "é que, esse foi o meu primeiro beijo e eu não soube me controlar."
"Tudo bem" disse, me sentei, ela estava sentada do meu lado agora.
"Você se recupera muito rápido" disse ela.
"Bom, poder da Cura age sozinho quando estou inconsciente, eu tenho recuperação rápida" disse a ela.
"De qualquer dano?" perguntou-me ela.
"Acho que sim" respondi.
"Isso é fascinante" exclamou ela.
"Bom, eu tenho que ir, tenho que deixar as compras em casa..." olhei para os lados, não havia nenhuma sacola de supermercado.
"Já levei para a sua casa" respondeu-me ela.
"Quanto tempo eu fiquei inconsciente?" perguntei.
"Uns dez minutos" respondeu ela, não dava pra deixa sacolas de compras lá na minha casa e voltar tão rápido.
"Ela tem poder do raio, ela é a mais veloz de nós Joe" disse uma voz atrás de Hayley, Gawain vinha na nossa direção, ele me estendeu a mão para eu me levantar "Tudo certo? Você pode ouvir zumbidos ainda?" perguntou-me ele.
"Não, eu estou bem" disse, eu voltei para casa, mas fui convidado pela família Felps para passar uma noite acampando.
Carl disse apenas para tomar cuidado, enquanto eu andava em direção a floresta, uma outra pessoa surgiu no meu caminho.
"E então. Vamos procurar assassinos hoje?" perguntou-me Jessica, vestida para uma caça, mas eu estava vestido para acampar.
"Não, eu vou passar a noite acampando" respondi, continuei andando na floresta, Jessica seguia do meu lado.
"Sei, com aquela sua 'amiguinha' nova" disse Jessica, eu parei e me virei para ela.
"Você não sabe nada sobre a Hayley, Jessie" disse.
"Tem razão, não sei nada, você também não sabe nada, e se eles forem os assassinos" disse Jessica.
"Se eles fossem os assassinos eu estaria morto a dias, e o meu corpo estaria perdido, pelo menos o que restaria dele" disse, entramos na floresta, eu ouço um barulho, algo se aproxima, de repente, uma forma escura, quadrúpede, de dois metros e meio aparece diante de mim e Jessica, a mais ou menos uns dez metros, ele estava sozinho, eu soube, pelo cheiro de sangue no hálito do monstro, eu tinha super-olfato, que ele era o assassino... Continua

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 4 - Conhecendo...

Lá estava eu, sentado no covil dos assassinos, prestes a ser uma de suas vítimas, só não entendo o que aquelas crianças estavam fazendo ali, elas não pareciam ser más, principalmente a Hayley e o Kurt. A Hayley pegara umas ervas para por em minha cabeça, um corte feio na minha testa, no momento que ela pôs as ervas na minha cabeça, eu as tirei e comecei a curar a minha cabeça por minha própria conta, com o Poder da Cura, que não é tão inútil afinal.
"Como você consegue fazer isso?!" exigiu Gawain.
"É o poder da Cura, Gawain, eu já li sobre isso, ele é um metamorfo também" disse Hayley.
"Sério? Não parece, ele é muito magro e franzino para ser metamorfo" disse Gawain.
"Não precisa ser corpulento para ser um metamorfo, cara" disse eu, Gawain endureceu a cara.
"Mas é mais vantajoso" disse-me ele.
Eu me levantei, já estava de manhã, eu passara a noite na floresta, e eu tinha aula, Carl vai me matar! Olhei para os lados, eu estava no meio da clareira da noite passada. Em poucos instantes, dois lobos enormes apareceram, eles se transformaram em um homem e uma mulher, tinham sacolas nas mãos.
"Ora, ora, ora, o jovenzinho acordou" disse o homem.
"Que bom que acordou, trouxemos um lanche para você" disse a mulher, ela tinha um olhar aconchegante e maternal, um sorriso que eu só vi uma vez na vida, a de uma mãe sorrindo para o filho, nunca soube o que era isso, na verdade, como lembram, adotado ainda bebê, meu pai é solteiro...
Depois de comer o cereal, na floresta, o que é muito estranho até para mim, me levantei.
"Me desculpe, mas eu tenho que ir, eu deveria ter aula hoje" disse, sabia que eles não me deixariam ir embora, mas eu tinha que tentar.
"Tudo bem, pode ir" disse o pai sorrindo para mim, eu retribuí.
"Obrigado" disse e saí caminhando pela floresta, andei um pouco e me deparei com o lago, parei a beira do lado, juntei um pouco de água e passei no meu rosto
Depois me levantei e fui até a saída da floresta, perto da rua onde eu moro, lá havia um monte de viaturas da polícia, um grupo de guardas iam começar as buscas por mim, mas então o pai da Jessica me viu, ele é o cherife da cidade, ele veio até o meu encontro.
"Encontrei ele, ele apareceu!" gritou ele por cima do ombro, todos os oficiais ficaram surpresos e mais tranquilizados, ele então se virou para mim "Onde você estava Joe? Estávamos preocupados."
"É que eu caí e bati a cabeça, desmaiei e acordei não faz muito tempo" disse.
"Entendo, você precisará relatar tudo" disse ele, eu o segui e dei o meu depoimento, no dia seguinte, sábado, fui comprar frutas e uma caixa de ovos de manhã, percebi Hayley e Gawain na fila do caixa, fiquei atrás deles quieto.
Eu continuei olhando para a Hayley, ela me viu e ficou calada, o irmão dela falou um coisa no ouvido dela e foi embora.
"Oi" disse, eu deveria estar parecendo patético.
"Oi" disse ela "Você está melhor?"
"Estou, eu queria... agradecer" disse.
"Não há de quê" disse-me ela, ela tinha ficado de bochechas rosadas, eu pensei, mas... não, nunca. Eu não teria chances com uma garota linda daquelas.
Nós fizemos as compras, ela disse que o irmão dela já havia voltado para o acampamento da família deles, como o bosque ficava perto da minha casa, ofereci-me para acompanhá-la.
"Então, você vem de onde?" perguntei.
"Minot, Dakota do Norte" respondeu-me ela.
"Dakota do Norte? Isso é muito longe!" exclamei.
"É, e você, é daqui mesmo?" perguntou-me ela.
"Na verdade, eu não sei de onde eu vim, só sei que vim parar aqui, com o meu pai adotivo" disse.
Nós já estávamos no lago, perto da clareira onde a família dela acampava, por algum motivo, eu não tinha mais medo deles, sem falar que eles não parecem um bando de sanguinários assassinos.
"Você soube dos assassinatos que andam acontecendo? é melhor você e a sua família, sei lá, é melhor vocês tomarem cuidado" disse.
"Soube, esses assassinatos são uns dos motivos do meu pai nos arrastar pra cá." disse ela, eu sabia! eles estavam confessando! " Meu pai faz parte do Congresso Nacional Metamorfo" o quê? "Ele está investigando as mortes."
"Então não há a menor chance do seu pai ser o assassino?" perguntei, ela me olhou estranhando.
"Como assim?" perguntou-me ela.
"É que na noite em que vocês me resgataram, eu estava no bosque a procura de pistas do assassino e encontrei pegadas que levavam até a clareira onde vocês acamparam" disse.
"Bom, as pegadas é porque somos metamorfos, somos lobos" respondeu ela.
"Eu vi o Gawain erguendo um corpo antes de ontem" disse.
"Era um peixe" disse-me Hayley.
"Um... peixe?" perguntei.
"Sim" respondeu-me ela...
Eu fiquei confuso, se não eram eles os assassinos, ou O assassino, quem era?... Continua...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 3 - Olá, Meu Nome é Joe

Eu estava escondido atrás de uma árvore, Jessica atrás de mim, nó olhávamos um grupo de metamorfos, provavelmente sanguinários, pelo qual estávamos procurando a mais de um ano, mas na verdade, eles eram uma família de metamorfos, nômades, imagino. E eram lobos, o que mais me assustavam é pensar que eles eram iguais a mim, lobo, se eram uma família de lobos eu poderia muito bem descobrir por meio deles, de onde eu vim.
Mas, naquele momento, eu estava mais concentrado na conversa deles.
"E então, encontrou?" perguntou a mulher, a mãe.
"Não, eles devem ter fugido, o cheiro deles sumiu" disse o homem. Ele se sentou ao lado da filha, deu um beijo na testa dela, pegou um pedaço de carne que estava assando e o abocanhou.
"Papai, eu peguei o maior" disse o filho mais velho, todo orgulhoso, erguendo um pedaço de carne, não entendo como alguém pode se orgulhar de ter matado um ser humano.
"Esse é o meu garotão" disse o pai, como um pai pode ser orgulhar de um filho que matou humanos?!
"Pai, nós encontramos esse..." começou a menina, mas ela foi interrompida pelo olhar do irmão "Eu encontrei esse cachorrinho, podemos ficar com ele?" perguntou ela, como se eles fossem uma família normal, na certa iam devorar o cachorro também.
"Pode, minha filha" disse o homem.
Eu, por impulso, fui em direção à família, acabei saindo do campo de proteção da Jessica.
"Tem alguém aqui!" exclamou o pai.
Eu voltei para perto de Jessica.
"Ele sumiu! Gawain!" exclamou o pai, ele e o filho mais velho, que tinha em torno de dezesseis anos, se transformaram e vieram em nossa direção, eu e a Jessica ficamos, agachados, atrás da árvore, dois lobos enormes passaram bem perto de nós, numa velocidade surpreendente.
Virei para a Jessica.
"É melhor sairmos daqui, já que sabemos quem eles são" disse para ela, ela assentiu.
"Você tem razão, vamos embora" disse ela, começamos a sair correndo, mas eu tropecei e caí, bati a cabeça e desmaiei.
"Será que ele está bem?" perguntou uma voz feminina, uma garota.
"Quem se importa?" perguntou um garoto.
"Cale a boca, Gawain!" exclamou a garota.
"Ah, cale a boca você, Hayley" exclamou o garoto chamado Gawain, percebi que era o nome do garoto que havia matado humanos, então me encontraram, é o meu fim.
"Olha! Ele está acordando!" exclamou uma outra voz, parecia um garoto mais jovem.
Abri os olhos e deparei com a coisa mais bela que eu já havia visto em toda a minha vida, a garota mais linda que eu já tinha visto, ela tinha olhos azuis muito brilhantes, pele pálida, mais ou menos como a minha, ela não tinha sardas, tinha pele perfeita, ela tinha cabelos louros também, quase brancos e perfeitos, eu me ajeitei, tentando me sentar, uma mão segurou as minhas costas e me apoiou.
"Obrigado" disse, finalmente consegui me sentar, passei a mão na minha cabeça, tinha um pouco de dor de cabeça.
"Não há de quê" respondeu Gawain.
"Quem é você?" perguntou-me a garota, eu olhei para ela, ela segurava um pano úmido e pressionava contra a minha testa, olhei para Gawain, ele tinha cabelos castanhos desarrumados, olhos azuis, como a sua irmã, e era corpulento, o garoto mais novo era igual ao irmão, mas tinha olhos castanhos, ele me cutucou no olho.
"Ai!" gritei de dor.
"AH! O que você tem na cabeça, Kurt?!" gritou a garota batendo na mão do garoto, que devia ter apenas uns doze anos.
A garota pôs o pano úmido no meu olho, ele melhorou um pouco.
"Então, quem é você?" perguntou-me a garota.
"Eu sou Joe Jordan" disse "E quem são vocês?" acrescentei.
"Eu me chamo Hayley, o meu irmão gêmeo é o Gawain e esse garotinho mais novo é o Kurt" disse a garota.
"Somos filhos de Jason e Diana Felps" disse Gawain... Continua

domingo, 15 de janeiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 2 - Quem "Eles" Realmente São

"Encontrou alguma coisa por aí?" perguntou-me Jessica, estávamos de novo na floresta, mas não para caçar animais, como já falei, não é hábito comermos animais enquanto estamos transformados, é apenas para controle, comemos animais de seis e seis meses, caso não nos alimentemos, a nossa parte animal se desprende de nós e nos transformamos sem controle, comeríamos o pedaço de carne mais próximo que existisse, mesmo um humano, ou até os entes mais próximos, faço isso por todos ao meu redor, mas principalmente pelo Carl, meu pai, apesar de não geneticamente, ele cuidou de mim.
"Não" respondi a Jessica, estávamos trilhando, estávamos tentando encontrar pegadas... pistas na verdade, de animais, acho que terei de explicar a história.
'Há um ano, um grupo de metamorfos tinham causado problemas por aqui, eram sempre crimes brutais, como assassinatos de humanos, pessoas com a metade do corpo já haviam se tornado comum serem encontradas aqui, um ano atrás, o números de homicídios... pessoas sendo atacadas por animais, superava cinquenta, e apena um grupo de metamorfos para fazer isso, um grupo de bestas sangrentas.'
'Eu e a Jessica já pegamos o rastro deles uma vez e os seguimos, quase os pegamos em Dallas, mas não tivemos tanta sorte, fomos atingidos por formas escuras gigantes, gente do mesmo bando, e desmaiamos. Éramos fracos, claro, tínhamos apenas quinze anos na época, mas já ouvi dizer, pela Jessica, que um metamorfo da América do Sul havia vencido três leopardos metamorfos, mais o líder do grupo! O que é muito para apenas um adolescente, não é muito fácil vencer um leopardo.'
Esta noite, eu e a Jessica procurávamos, novamente, rastros do mesmo grupo, nó os chamávamos de "Eles" porque nunca descobrimos que tipo de metamorfos eram, estávamos tentando descobrir à um ano e estamos tentando descobrir agora.
Eu andava pela mata, como eu bem conhecia ela em três anos, andava usando todos os sentidos e meios de rastreamento possíveis para um metamorfo lobo, quando, de repente, eu sinto um cheiro fora do normal, um cheiro que eu não estava acostumado, olho para baixo e encontro uma pegada, uma enorme pata de cachorro, com isso eu poderia deduzir que poderia ser eles, ou eu na noite passada, pois não havia chovido para poder apagar o meu rastro, resolvi não deduzir nada e seguir o rastro.
"Jessica, encontrei uma pegada" disse, ela veio correndo até mim, mostrei a pegada, ela parecia meio surpresa, meio com esperança "e agora? Seguimos?" perguntei.
"Claro" respondeu-me ela, que partiu na frente com uma lanterna vendo os rastros.
"Não seria melhor se você, pelo menos por alguns instantes, erguesse a cabeça para ver por onde está indo?"  perguntei.
"Não preciso ver por onde eu estou indo." respondeu ela, ela passou por um galho, desviando dele sem nem ao menos olhar.
Seguimos rastros por uns dez minutos, quando eu ouço um barulho diferente.
"Estão perto o suficiente para saber que estamos aqui, mas não estão fugindo" disse.
"É por que eu fiz um campo protetor ao nosso redor, não exalamos cheiro, ninguém nos ouve, ninguém no vê e não podemos ser percebidos por qualquer metamorfo" respondeu Jessica.
"As vezes eu esqueço que temos poderes especiais" disse, meio melancólico.
"Mas os poderes nos ajudam e muito" disse Jessica.
"Não é você que tem um poder inútil" disse a ela.
Ela virou-se para mim, encostou o dedo fino e delicado no meu peito e exclamou:
"Poder da Cura não é inútil! Não se menospreze!" disse ela "Você é melhor que isso!"
Eu farejei o ar.
"Eles pararam em uma clareira naquela direção" disse.
"Viu, você é um ótimo cão-radar" disse Jessica rindo.
"Cão-radar" resmunguei, chegamos perto da clareira, ficamos escondidos, observando a clareira.
De primeira não percebi que tipo de metamorfos eram, depois percebi uma família americana comum, quatro pessoas, uma mãe e três filhos adolescentes, entre os filhos, uma garota linda, loura, de olhos azuis, magra, mas o que me intrigou é onde o pai havia se metido, de repente, o maior lobo que eu já vira em toda a minha vida atravessou as árvores e parou diante da família na clareira, queria correr e salvar eles, mas o lobo parou, sem falar que todos apenas observavam o lobo sem medo, de repente o lobo se transformou em um homem de meia idade, percebi que aquela família era de metamorfos, lobos como eu, e eles eram os assassinos... Continua

sábado, 14 de janeiro de 2012

Joe Jordan - Capítulo 1 - Assassinato Misterioso

Bom, para início de tudo, eu não escolhi ser quem eu sou, é coisa genética, segundo Jessica, minha amiga, eu tenho manias estranhas, e comecei a... mudar, quando tinha apenas treze anos, agora, com dezesseis, sei me controlar melhor, antes de tudo, permita-me que eu me apresente, meu nome é Joe, Joe Jordan, mas também sou conhecido como Joe "Alaska", porque não é muito comum uma pessoa muito pálida ser da Flórida, na verdade, eu não sei de onde eu vim, eu fui adotado... deixado em uma cesta na porta da casa do Carl, que me criou desde que eu tinha menos de um ano, ele é o meu pai, para todos os efeitos, ele trabalha como piloto de avião do Aeroporto Municipal, não ganha muito, é claro, mas é o suficiente para nos sustentar, o Carl é alto, moreno, tem cabelos negros e olhos castanho-avermelhados, muito diferente de mim, eu sou louro, tenho sardas, olhos azuis, sou magrelo e os meus cabelos estão sempre desarrumados, não me importo muito. Enfim, eu estava sozinho, como de costume, no parque, estudando, fazendo a lição de casa, quando a Jessica apareceu na minha frente, apoiada num pé e o outro batendo no chão freneticamente, braços cruzados e uma cara não amistosa... "Me ferrei", pensei, os cabelos ruivos e cacheados da Jessica estavam presos, ela estava me dando a chance de me lembrar algo que eu havia esquecido, eu olhei em volta o parque para ver se algo me ajudava a me lembrar, eu via os brinquedos, um monte de crianças brincado, um cachorro pegando um frisbee, pai e filho jogando baseball, um vendedor de sorve... Baseball! Eu tinha um jogo de Baseball marcado para as 6:30, olhei o relógio de pulso, eram 5:45, não demoraria muito tempo para começar o jogo, eu estava a 3 quilômetros de casa, onde estava a minha roupa de Baseball, de casa até o campo são mais 4 quilômetros, eu não ia chegar a tempo, nem correndo.
"Você acha que há chances de chegarmos no campo a tempo?" perguntei a Jessica, agora eu havia percebido que ela estava com o uniforme do time, o uniforme dela e com o meu nas mãos.
"É, acho que conseguiremos chegar a tempo" respondeu-me ela, eu sorri.
Fomos até o carro dela, ela tinha dezesseis anos assim como eu, mas eu não tinha carro, o Carl tinha, mas eu não uso, atualmente eu tava trabalhando numa lojinha perto de casa, tava juntando dinheiro para comprar um carro pra mim, nem precisava ser bonito, só precisava andar, Jessica tinha uma caminhonete antiga, em ótimo estado, ela me entregou o uniforme de baseball, e antes de chegarmos ao campo, eu já tinha vestido o uniforme completo no banco traseiro do carro, no campo, o treinador me chamou para uma conversa em particular.
"Joe, hoje você vai começar batendo" disse o treinador, quando ele me disse aquilo, confesso que fiquei assustado, não é normal  eu começar jogando, eu sou o trunfo do time como rebatedor, por que? Porque eu sou o garoto mais rápido do time, que era misto de meninos e meninas, o que não era exatamente normal.
Depois que o jogo acabou, segui para casa, fiz o jantar, sim,  eu que faço o jantar para mim e para o Carl.
"Como foi o jogo de baseball hoje?" perguntou-me o Carl, enquanto jantávamos. O que eu mais gostava do Carl, era que ele não me fazia muitas perguntas, apenas o básico.
"Foi bom, ganhamos sem problemas" respondi, depois do jantar, fui terminar as lições de casa, depois esperei o Carl dormir, pus as roupas de trilha e saí pela janela. Cheguei na casa da Jessica antes dela ficar pronta.
Partimos para a floresta, uma mata que havia ali por perto.
"Você acha que aqui já está bom?" perguntou-me Jessica.
Ergui a cabeça, farejei, um grupo de animais mamíferos e herbívoros iria passar por ali em poucos instantes, até hoje não sabemos que tipo de animal é, eles parecem alces, mas, alces? Na Flórida? Isso nunca aconteceria. De qualquer modo, eu os farejei, eles estavam perto
"Aí vem eles, prepare-se!" exclamei, na hora que o grupo passou por nós, um grupo de uns seis, nós pulamos e nos transformamos, eu virei um lobo cinzento gigante e Jessica virou uma puma um pouco menor que eu, nós dois pegamos um deles sem dificuldades, em menos de dois minutos, estávamos nos alimentando como metamorfos, coisa fundamental que temos de fazer de seis em seis meses se não perdemos o controle, voltei para casa e dormi.
Acordei a tempo de ir para a escola, cheguei lá e fui abordado pela Jessica, ela atirou um jornal nas minha mãos.
"Foram eles! Eles voltaram!" gritou ela, eu olhei o jornal e vi um corpo pela metade, uma mulher, lia-se acima o texto da matéria: ANIMAL SELVAGEM ATACA CIVIS NAS REDONDEZAS DA CIDADE. Olhei pasmo para Jessica, olhei para o jornal, olhei para ela novamente.
"O que faremos, Joe?" perguntou-me Jessica.
"Hoje a noite, me encontre na floresta. Precisamos encontrá-los" disse... Continua...